Revisando nossa forma de lidar com os dias, podemos chegar a novas formas de vivê-los”
Saber a gente sabe que a preocupação não ajuda em nada, apenas nos desgasta. Mas porque não conseguimos parar de nos preocupar?
Não existe receita mágica que nos liberte da ansiedade e do sentimento de impotência. Mas podemos buscar desenvolver resiliência. Mas para desenvolvê-la será necessário aprofundar o conhecimento sobre si mesmo.
Existem várias maneiras para ajudar a lidar melhor com as emoções e controlar os pensamentos. Por exemplo: meditação, exercícios de respiração. E funcionam bem se praticarmos sistematicamente.
Mas, também, é importante buscar entender a raiz da ansiedade. Se prestarmos atenção, temos a tendência de nos sentimos infelizes não só porque algo ruim aconteceu (ou, talvez, nem tenha acontecido ainda!), mas também por causa do turbilhão de pensamentos sobre o acontecimento.
Precisamos domar as vozes internas que não nos ajudam em nada. Precisamos nomear os sentimentos para assim tomar consciência e já não ficarmos perdidos neles. Aquilo que a mente presta atenção se torna o nosso foco e nosso mundo.
Então, ao sentir-se “pré-ocupado” questione-se:
Me sinto capaz de resolver o problema?
Há algo que posso fazer agora para resolver?
Tenho algum controle sobre a situação?
Quais os riscos ou perigos que consigo enxergar? São reais ou apenas imaginários?
Ao responder as essas questões, provavelmente elas te levem a outras perguntas. Esse é o processo para você começar a dar real dimensão ao que te incomoda e, a partir disso, refletir sobre o que lhe cabe fazer ou não e quando. Aproveite e avalie qual o impacto e quais os danos que a forma como você vem lidando com tudo isso traz para sua vida, sua saúde, para quem está perto de você.
Não hesite em mostrar-se vulnerável e saiba que pedir ajuda não é sinal de fraqueza.
Esteja atento e aberto a revisar sua forma de lidar com os dias, para poder chegar a novas formas de vivê-los