Autocuidado

Deu pane na Bússola!

Recentemente conversando com uma parceira de escrita falamos sobre como nos sentimos em meio a tudo que estamos vivendo. Um misto de impotência, medo, tristeza com esperança pela chegada da vacina, de ser otimista de que uma hora isso tem que passar. E nos pegamos reproduzindo discursos, informações, notícias recebidas e ouvidas.

Numa outra conversa, falamos sobre uma citação de um livro que lemos: “De todas as palavras que saem da nossa boca todos os dias, quantas são de fato nossas e quantas pegamos emprestado de outros?”

Parece que nossa bússola interna está com problemas! Não estamos conseguindo achar o “norte” e andamos meio perdidos trilhando caminhos que não são nossos.

Saber como usar a bússola interna é uma garantia de que você nunca estará perdido. Podemos parar algumas vezes buscando entender e ajustar a rota. Por isso é tão importante estar atento e verificar periodicamente sua direção para saber se você está indo para onde pretende. Então não hesite, consulte a bússola quantas vezes for necessário!

Mas para isso também é primordial aprender a identificar os componentes básicos para que a bússola funcione bem, que permita ter uma leitura precisa do rumo e desenvolver as habilidades necessárias de navegação.

O primeiro componente essencial é o autoconhecimento. Quanto mais profundamente me conheço, melhor sei lidar comigo. Esse processo é longo e contínuo.

Iniciada essa jornada, a percepção é outro elemento no desafio do uso correto. O perceber a forma como vemos ou abordamos o mundo, fazemos escolhas e reagimos ao que nos acontece.

Quando isso se desenrola nos tornamos conscientes e somos capazes de ampliar o horizonte e de começar a desenhar nosso mapa. Redesenhar percursos, reescrever roteiros, ressignificar itinerários. Mudanças fundamentais para o perfeito funcionamento da nossa “agulha magnética”. Assim, consciência é outra parte decisiva.

Se sua visibilidade estiver limitada e você não puder ver todos os possíveis caminhos, peça ajuda. Com certeza alguém de confiança poderá te ajudar a regular o ponteiro da direção.

O importante é você saber a sua posição atual no mapa para saber qual direção seguir para chegar ao destino. Muitas vezes vai parecer que não saiu do lugar, outras que está andando em círculos ou pior, que a paisagem não muda. Tenha paciência. Dê um tempo.

Para uma máxima precisão, mantenha sua bússola em frente aos olhos e afinada com o coração. Só assim, conseguirá tornar-se flexível e adaptável na forma de pensar para fazer escolhas conscientes, saudáveis e estratégicas que sustentem comportamentos coerentes com a construção da vida e do mundo que deseja.

É crucial estar aberto para a mudança, pronto para desaprender e aprender com saúde e alegria. E a viagem seguirá, sem perder a esperança e o dom de enxergar o que há de belo no trajeto.

9 comentários

  1. Adorei seu texto Nil! Precisamos mesmo ajustar nossa bússola e não nos deixar sermos levados nesta correnteza forte e assustadora. O autoconhecimento é muito importante e a gente so consegue atingi-lo parando para prestar atenção em nós mesmos! Obrigada pelas palavras

  2. Olhar para dentro ou auto se conhecer é uma habilidade, se posso chamar de habilidade, para se ter resiliência nos dias atuais. A Nilza Bueno já me ajudou a buscar essa habilidade, e digo que vale muito a pena. Seu sucesso baseado no seu autoconhecimento.

  3. Excelente texto Nilza.
    Estamos vivendo momentos de relativa escuridão e a nossa bússola interna é um instrumento que não podemos, realmente, abrir mão. Que continuemos buscando sempre caminhos mais iluminados.
    Abraço.

    1. Adorei o texto Nil!
      Estamos num momento bem turbulento, não podemos perder o rumo na nossa buscula.
      Muita luz no nosso caminho.
      Bjsss

  4. Texto lindo, sensivel e esclarecedor! Podemos perder a rota às vezes, mas temos q aprender como retomar o caminho. Pedir ajuda e necessário. Bjs

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